O Paris Saint-Germain iniciou a sua caminhada na Liga dos Campeões 2025/2026 de forma brilhante e convincente. No Parc des Princes, o clube francês ofereceu aos seus adeptos uma exibição de gala, derrotando a Atalanta de Itália por 4-0. O duelo, arbitrado pelo suíço Sandro Scherer, foi um verdadeiro espetáculo de intensidade, técnica e domínio absoluto dos parisienses. Desde o primeiro minuto que a equipa comandada por Luis Enrique impôs o seu ritmo, mostrando que pretende lutar pelo título europeu que tanto persegue. O ambiente em Paris era elétrico: mais de 45 mil adeptos encheram o estádio e transformaram a noite numa celebração da força e da qualidade do futebol francês.
O jogo ainda mal tinha começado e o PSG já mostrava as suas intenções. Aos 3 minutos, o capitão Marquinhos inaugurou o marcador com um toque oportuno após um pontapé de canto. O golo cedo desestabilizou por completo a defesa italiana, que não conseguiu reagir ao bombardeamento ofensivo dos franceses. A pressão alta, as trocas rápidas de passes e a velocidade nas transições foram os principais trunfos do PSG, que manteve o controlo total da posse de bola durante todo o primeiro tempo.
O segundo golo surgiu aos 39 minutos, e foi uma obra-prima. O craque georgiano Khvicha Kvaratskhelia, contratado pelo PSG esta temporada, marcou o seu primeiro golo oficial com a camisola do clube. Depois de receber um passe preciso de Vitinha, Kvaratskhelia driblou dois defesas e finalizou com categoria ao canto esquerdo, sem hipóteses para o guarda-redes Juan Musso. O estádio explodiu em aplausos. A nova estrela do PSG, que chegou para substituir Mbappé, mostrou que está pronto para assumir o papel de protagonista. O seu estilo de jogo ousado e a sua capacidade de desequilibrar individualmente encantaram os adeptos e chamaram a atenção da imprensa europeia.
Pouco antes do intervalo, o jovem Bradley Barcola teve a chance de ampliar o marcador na cobrança de um penálti, mas desperdiçou a oportunidade ao rematar para fora. Apesar do erro, o domínio parisiense era absoluto. No regresso para o segundo tempo, o ritmo não abrandou. Aos 51 minutos, o lateral Nuno Mendes marcou o terceiro golo após uma jogada coletiva de manual, com 16 passes consecutivos antes da finalização. O português, conhecido pela sua velocidade e técnica, celebrou emocionado com os companheiros e dedicou o golo à sua família presente nas bancadas.

A Atalanta, comandada por Gian Piero Gasperini, tentou reagir com substituições ofensivas, mas não encontrou espaços perante a compacta defesa do PSG. As tentativas de contra-ataque paravam nas intercepções seguras de Ugarte e Marquinhos, que lideraram o sistema defensivo com autoridade.Nos descontos, o público que se manteve em êxtase viu mais um golo coroar a noite parisiense. Aos 90+1 minutos, Gonzalo Ramos recebeu um cruzamento de Achraf Hakimi e completou de cabeça, dando números finais à goleada: 4-0. O apito final trouxe aplausos de pé dos adeptos, que reconheceram a entrega e o espetáculo da equipa. O selecionador Luis Enrique, satisfeito com a prestação, destacou o equilíbrio entre o ataque e a defesa:
“O mais importante foi a atitude. Jogámos com intensidade, com alegria e sem perder o foco defensivo. É este o PSG que quero ver: a dominar, a pressionar e a criar oportunidades.” Com esta vitória, o PSG assume a liderança do Grupo C com três pontos e uma diferença de golos expressiva. A equipa prepara-se agora para defrontar o Borussia Dortmund fora de casa na próxima jornada da competição. Para além do resultado expressivo, a partida confirmou que o PSG tem um plantel mais equilibrado do que nas épocas anteriores. A chegada de Kvaratskhelia, somada ao amadurecimento de jogadores como Vitinha, Zaire-Emery e Nuno Mendes, confere à equipa uma nova dinâmica ofensiva.
Esta estreia histórica não é apenas uma vitória — é uma declaração de intenções. O PSG mostrou que, mesmo depois da saída de Mbappé, continua a ser uma das forças mais temidas da Europa. A equipa parece finalmente ter encontrado identidade e coesão tática, características que faltaram nas campanhas anteriores da Liga dos Campeões. A sinergia entre os setores é impressionante: o meio-campo formado por Vitinha, Ugarte e Ruiz garante equilíbrio entre a criação e a marcação, enquanto o trio ofensivo com Kvaratskhelia, Barcola e Ramos traz velocidade, improviso e finalização precisa.
Fora do campo, o ambiente também parece mais tranquilo. Luis Enrique conseguiu implementar uma filosofia baseada no coletivo, reduzindo a dependência de uma única estrela e dando prioridade ao jogo de equipa. Os adeptos parisienses, que sonham com a tão esperada conquista da Liga dos Campeões, têm razões para acreditar. Com exibições como esta, o PSG envia uma mensagem clara a gigantes como o Real Madrid, o Manchester City e o Bayern Munique: a equipa de Paris voltou mais madura, unida e implacável.