O futebol é um esporte que vive de paixões, comparações e ídolos. Desde que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo dominaram os gramados por quase duas décadas, o mundo se divide em duas torcidas apaixonadas: os “messistas” e os “cristianistas”. Agora, uma nova voz se junta ao coro de opiniões — a do astro georgiano Khvicha Kvaratskhelia, hoje no Paris Saint-Germain.
Durante uma entrevista recente, o ponta foi questionado sobre quem ele considera o melhor jogador da história do futebol. Sem hesitar, respondeu: “Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi? Eu gosto muito do Ronaldo, mas tenho que dizer Messi – ele é de outro planeta”. A declaração foi divulgada pelo blogueiro FaZe Jason na rede social X e rapidamente viralizou, alcançando milhões de visualizações e comentários. Para muitos fãs, a opinião de Kvaratskhelia é mais uma prova de que Messi deixou uma marca inapagável na mente dos jogadores da nova geração. O georgiano, conhecido por seu estilo técnico e criativo, parece se identificar com a forma mágica como o argentino joga — natural, fluida, quase sobrenatural.
Ao longo da história, o futebol produziu gênios, mas poucos atingiram o nível de Lionel Messi. Ele não apenas jogou o jogo — ele o reinventou. Desde os primeiros dias no Barcelona, ficou evidente que o garoto de Rosário tinha algo diferente. Seus dribles curtos, sua precisão cirúrgica nos passes e sua capacidade de mudar o rumo de uma partida em segundos o transformaram em uma lenda viva. Messi conquistou tudo o que um jogador poderia sonhar: múltiplas Bolas de Ouro, recordes de gols, títulos nacionais e internacionais, e o tão sonhado troféu da Copa do Mundo de 2022 com a Argentina. Sua carreira é um exemplo de consistência e genialidade contínua. Mesmo aos 37 anos, o argentino segue encantando com sua inteligência tática e controle de bola inigualável.
Mas o que mais impressiona é o impacto emocional que Messi gera. Ele não joga apenas com os pés, joga com o coração. Cada toque, cada jogada e cada gol são uma mistura de arte e emoção. É isso que faz com que jogadores como Kvaratskhelia o descrevam como “de outro planeta”.Embora a resposta de Khvicha tenha pendido para Messi, é impossível ignorar o que Cristiano Ronaldo representa. O português é o retrato da ambição pura. Sua trajetória, de um menino da Ilha da Madeira a uma das maiores estrelas do futebol mundial, é um exemplo inspirador de dedicação e esforço constante.

Ronaldo construiu seu legado com base em treino, disciplina e uma mentalidade vencedora incomparável. Ele se reinventou inúmeras vezes — de um ponta veloz no Manchester United a um atacante letal no Real Madrid e na Juventus. Com centenas de gols e recordes em várias ligas, CR7 se tornou sinônimo de profissionalismo.
Khvicha, como muitos jovens jogadores, cresceu vendo Ronaldo dominar os campeonatos europeus, mas mesmo assim enxerga em Messi algo intangível. A diferença entre os dois talvez esteja na forma como interpretam o futebol: Ronaldo o encara como uma missão, enquanto Messi o vive como uma arte.Kvaratskhelia é parte de uma nova geração que cresceu admirando esses dois gigantes. Seu estilo de jogo reflete um pouco do que ambos representam: a elegância técnica de Messi e a determinação de Ronaldo. No entanto, o georgiano admite que se inspira especialmente no argentino.
Outro ponto que faz de Messi um ídolo para tantos é sua humildade. Mesmo sendo o maior de todos os tempos para muitos, ele sempre manteve uma postura discreta, sem arrogância. Nunca precisou de palavras para provar seu valor — seu futebol sempre falou por ele. Khvicha, conhecido também por sua postura simples e respeito pelos adversários, valoriza exatamente isso. Em tempos em que as redes sociais e o marketing dominam o esporte, Messi representa uma autenticidade rara. Ele mostra que o amor ao jogo ainda pode prevalecer sobre o ego e o estrelato.
Essa combinação de talento e caráter é o que torna o argentino um modelo para a nova geração — e explica por que Kvaratskhelia o considera “de outro planeta”.A rivalidade entre Messi e Ronaldo será lembrada como a mais intensa da história do futebol. Foram anos de duelos épicos, troféus disputados e comparações intermináveis. Mas talvez o maior legado de ambos seja o fato de terem se impulsionado mutuamente. Sem Ronaldo, talvez Messi não tivesse ido tão longe — e vice-versa.